Uma mulher de 36 anos está sendo acusada de iniciar um incêndio em sua residência e provocar a morte de seus três filhos, em Queensland, na Austrália. O caso aconteceu na madrugada do dia 7 de maio.
A polícia local descreveu o resgate através de um comunicado à imprensa. Segundo as autoridades, os serviços de emergência atenderam a um chamado sobre uma casa “engolida pelas chamas” em Toowoomba, por volta de meia-noite e meia. Depois das primeiras buscas na propriedade, os bombeiros encontraram o corpo de uma criança de 9 anos.
Duas crianças, de 4 e 7 anos, foram levadas às pressas para um hospital infantil, mas ambas não resistiram aos ferimentos. Um homem de 34 anos, um jovem de 18 e um menino de 11 também estavam na residência, mas conseguiram escapar do incêndio.
De acordo com o departamento de polícia, o homem de 34 anos sofreu graves queimaduras no braço, enquanto os outros dois sobreviventes tiveram ferimentos leves. A imprensa local informou que os três já receberam alta hospitalar.

Depois de uma extensa investigação sobre o que ou quem teria provocado o incêndio, as autoridades indiciaram Ellouisa Patricia Brighton, mãe das crianças mortas. A mulher de 36 anos enfrenta três acusações de homicídio e três tentativas de homicídio.
Ela também foi socorrida durante o incêndio e permanece internada em estado crítico. O caso chamou a atenção não só do país, mas da mídia internacional.
Investigações
Conforme uma reportagem da Australian Broadcasting Corporation, a polícia investiga se uma espécie de “acelerador”, ou seja, algo que intensificou a combustão, como gasolina, foi usado para incendiar a casa. Segundo o 9News, as autoridades também apuram “se as crianças foram encharcadas com o acelerador“, antes do fogo tomar conta da propriedade.
De acordo com o The Guardian, os vizinhos ajudaram seis pessoas a escapar do incêndio. “Toowoomba é uma comunidade unida e esta tragédia, sem dúvidas, terá um impacto considerável nos moradores. Gostaria de expressar as nossas mais profundas condolências à família, amigos e a todos os envolvidos neste trágico evento“, declarou o detetive George Marchesini.
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